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25 de março de 2018

O Caso Marielle Franco e seus Desdobramentos


 Trata-se de algo lamentável para mim, ter que tocar novamente, em um assunto tão triste como é o caso do trágico assassinato da notável, vereadora do estado do Rio de Janeiro: Marielle Franco. No último dia, 19/03/18, discorri amplamente sobre assunto. Segue o link: http://jluciano442.blogspot.com.br/2018/03/a-banalizacao-do-crime-e-as_32.html. Não posso furtar-me de abraçar esta causa depois de tantos absurdos que surgiram nas mídias sociais, por meio do que se convencionou chamar de: "fake news". Os "fakes news", publicaram vídeos e mensagens em redes sociais, com as mais diversas especulações, denegrindo a dignidade da supra vereadora. Isto é inaceitável. Uma jovem vereadora de apenas 38 anos, que só contribuiu para que o Brasil se tornasse socialmente igualitário. Nenhum ser humano tem o direito de julgar a quem quer que seja. Só pessoas destituídas de humanidade e respeito prejulgam a vida de uma mulher que tanto lutou de maneira destemida e incansável em prol do povo mais sofrido, pela igualdade social, inserção do negro dentre outras causas fundamentais. No entanto, ser corajoso, combativo e honesto no Brasil não é algo bem aceito em meio ao atual contexto de demagogia, hipocrisia, falta de princípios e bom senso. Uma mulher difamada por alguns indivíduos desumanos no Brasil e ao mesmo tempo, aclamada e enaltecida pelo Parlamento Europeu e por várias instituições de renome pelo mundo afora. Sem falar que, a Anistia Internacional está exigindo uma investigação rigorosa sobre o casoAlgo emocionante e que só corrobora os trabalhos, a honradez  e o brilhantismo de Marielle Franco: mulher de prestígio e uma competente articuladora, como se vê na foto acima, em atuação na Câmara de Vereadores do Rio de janeiro. Segue abaixo, vídeo no qual, "Marielle Franco", participa de um amplo e rico debate em defesa da igualdade racial dentre outras questões:
                                                       

                                                                                                                      

  Em menos de uma semana do brutal assassinato da vereadora: “Marielle Franco”, várias são as especulações sem fundamento, feitas acerca da vida pessoal da supra parlamentar. A justiça ordenou a retirada de tais postagens. Não se julga o mérito das consistentes causas que a vereadora defendia e o dos projetos que a mesma apresentou, mas julga-se a vida pessoal. Realmente, existem coisas que me gera asco. Não consigo conceber a ideia deste assassinato, quanto mais a da especulação  e do preconceito de pessoas do mais baixo nível, que se aproveitam da desgraça alheia para destilar veneno. A pequenez de pensamento, de argumento, a ausência de atitudes produtivas e de valores são tão presentes dentro da atual conjuntura, que por vezes, tento encontrar-me enquanto cidadão e brasileiro que sou. O patriotismo chega a sair de minhas veias quando me deparo com um país no qual além de mazelas sociais incomensuráveis temos ainda, que lidar com a pobreza de espírito de pessoas que ao invés de se colocar no lugar dos familiares e amigos da saudosa política, haja vista que, o que se abateu sobre a família da mesma poderia ter ocorrido com qualquer um de nós. Podre são todas essas atitudes e as repugno absolutamente. Não sou advogado e nem preciso advogar em defesa da vereadora, mas coloco-me no lugar dos outros. Trata-se de uma sordidez sem precedentes, difamar uma pessoa, quanto mais se esta nem viva está. O que me norteia não é ter seguidores, mas os meus valores. Marielle Franco era relatora da comissão que acompanha a intervenção militar no estado do Rio de Janeiro e isto projeta-nos a imaginar que houve um crime motivação política dentre outras hipóteses. Penso que, macular a imagem de alguém que foi assassinado é matar a mesma novamente. Se não bastasse, a morte física ainda tenta-se matar a memória de uma pessoa, como o fez de maneira infundada e leviana, a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro: Marília de Castro Neves Vieira. A magistrada teria dito que,  a vereadora estava engajada com bandidos, que apoiava facções criminosas e que a mesma provou do remédio que receitava. Uma verdadeira covardia.  Uma jurista que não representa o judiciário e muito menos o povo brasileiro. Que a justiça seja feita e que a referida magistrada seja punida de acordo com as leis. O Conselho Nacional de Justiça precisa entrar em ação. Absurdo. O que me norteia são os meus valores. Nada calará a voz de quem carrega no sangue o senso de justiça e o ideal de ver um Brasil justo para todos. Deplorável que no auge do cargo e de seus estudos, uma desembargadora se preste a este papel chulo, imparcial e desumano. Clamo que a sociedade se manifeste com relação a isto e a tudo que venha ferir os preceitos da lei e o tão importante princípio da dignidade humana estabelecido no artigo 1° inciso III da Constituição Federal. Que a justiça seja feita e que crimes como estes, independentemente de ser uma autoridade pública ou não se torne mais um número na estatística. 

  Escrevo há anos e sobre diversas vertentes sociais e dificilmente deparei-me com um caso provocasse em mim, a necessidade de fazer o desdobramento de um tema já discutido em outro artigo. Minha marca é esta, a de promover o amplo debate público de maneira destemida a fim de aclarar as mentes, fomentando a evolução das relações humanas e a igualdade social. Abraço honrosamente esta causa e faço de minhas palavras o slogan da saudosa:  Marielle Franco, presente.  Anderson Gomes, presente. Reflitam e tenham um excelente dia! 



João Luciano Silva da Costa.




19 de março de 2018

A Banalização do Crime e as Incoerências Sociais


 Na  última semana, precisamente no dia, 14 de março, o Brasil  e o mundo deparou-se com a fatídica notícia do assassinato da jovem vereadora, do estado do Rio de Janeiro, de apenas 38 anos: Marielle Franco do (PSOL), Partido Socialismo e Liberdade e de seu motorista: Anderson Gomes. A violência tem se alastrando de modo absurdo, inaceitável e agora os atingidos passaram a serem os políticos. Sempre se falou de que um dia a crueldade da violência atingiria os grandes arautos da política, mas muitos parlamentares, sem generalizar,  não deram ouvidos. Solidarizo-me com os familiares e amigos da supra vereadora, bem como, com todos os cidadãos que sofrem com  está perda e que de alguma maneira perderam um ente familiar ou amigo nestas condições. Penso que, o crime se tornou uma uma prática comum no cotidiano brasileiro e, nos últimos tempos de modo ainda mais intenso na cidade do Rio de Janeiro da qual sou natural. Com isto, as pessoas são assassinadas e é como se nada tivesse acontecido. A partir daí,  tem crescido a banalidade com que a violência é vista e tratada. Segue abaixo, o brilhante discurso da nobre vereadora:
 

                                                           
    
  A despeito do cargo público que a mesma ocupava, a morte da supra vereadora, mãe, filha e cidadã: Marielle Franco, bem como a de seu motorista: Anderson Gomes, deixa-nos com uma lacuna inestimável. Aonde está a segurança pública? Aonde estão as autoridades militares que passaram  a atuar em conjunto com a polícia nas comunidades cariocas? Realmente é revoltante o ponto em que estão os estados brasileiros. Isto é uma vergonha e projeta ainda mais, o Brasil, como o país da violência, impunidade, mazelas sociais dentre outros. A foto acima foi veiculada pelo Portal G1 da Rede Globo e a foto é de Mário Vasconcellos.  A notável vereadora foi uma veemente feminista que bradou a frente de lutas em prol das mulheres, lutas por igualdade entre os negros dentre outras causas. Assumiu também a comissão que acompanha a intervenção militar nas comunidades cariocas. Apesar da pertinência e relevância da questão, como é triste e revoltante escrever sobre o fato em pauta, após eu ter escrito no dia, 08 do corrente mês, dia internacional da mulher, sobre a sua importância, o protagonismo das mulheres na luta por espaços e do seu papel efetivo dentro do contexto social, como segue no link a seguir: http://jluciano442.blogspot.com.br/2018/03/o-dia-internacional-da-mulher-e-o.html. Diante de todas as mazelas sociais, políticas e econômicas nas quais o Brasil está inserido, sou levado a questionar a comoção pública. Por quê? Nada contra a comoção. Contudo, a comoção deveria ser democrática, prestigiando a todos e não apenas um segmento que possuí poder e popularidade. Algo que precisa ser revisto. Todos precisam refletir, já que, a igualdade deve imperar. Utilizam-se da morte da supra política para se promoverem. Infelizmente, o que aconteceu com a vereadora em questão, acontece todos os dias. São milhares, os cidadãos anônimos como: trabalhadores e, em muitos casos, crianças  que morrem vitimados pela violência que de tanto nada ser feito a morte tornou-se algo banal. Ninguém fala nada. Sem falar no absurdo de que, em muitos casos nem entram para as estatísticas, o que me leva a entender que trata-se uma trama a fim de camuflar a real verdade dos fatos. Ou seja, uma hipocrisia institucional instalada. Algo necessita ser feito. O povo precisa refletir sobre os acontecimentos e a partir disto, começar a se posicionar através de mobilizações em prol de políticas públicas voltadas para a promoção da educação, saúde, combate a violência, pois só a educação poderá mudar esta realidade. Há anos se fala nisto e por conta de muitas autoridades não terem dado atenção e, neste caso em específico, não arrolo a nobre vereadora, mas sim a um sentimento que norteou muitas autoridades durante anos de que o que acontece com o cidadão, comum nunca os atingiria. Hoje não só o estado do Rio de Janeiro, figura no ranking de cidade mais violenta, mas todas as cidades do brasil são violentas em pequena ou grande proporção. Tudo isto está ligado à falta de educação de base e da preparação das jovens mães e pais na formação de seus filhos. Por mais que eu discorra aqui sobre a temática social e suas contradições, as necessidades do povo, a importância imperiosa da educação dentre tudo que falei ainda restará o que ser debatido. Trata-se de um desafio constante que abracei e perseguirei até o fim. Espero ter abarcado o necessário para suscitar o debate público na busca por soluções.

  Muita coisa precisa ser feita. O caminho começa pela renovação política e com a inserção de outras propostas que de  fato caminhem para atender a realidade do povo que anseia por dias melhores.  Precisamos de novos argumentos e, sobretudo de políticas públicas efetivas. O povo está cansado de discursos vazios e inflamados de demagogia. Reitero com os meus mais sinceros sentimentos a família, amigos e a todos do Brasil e do mundo que, assim como eu, colocam-se de luto por esta irreparável perda. 





João Luciano Silva da Costa



8 de março de 2018

O dia Internacional da Mulher e o Contexto Atual


 Ao longo da história, a mulher sofreu com as amarras do poder machista  que a cerceava em todos os aspectos das relações sociais. Sem falar da violência repressiva que esta sofria e muitas ainda sofrem. Trata-se de algo execrável e inaceitável. Isto tem sido combatido de maneira veemente no Brasil pelo poder judiciário com base na lei 11.340 sancionada em, 07 de Agosto de 2006, intitulada: Maria da Penha. Uma lei criada em menção honrosa a esta que foi e sempre será uma grande mulher:  "Maria da Penha", que depois de inúmeras violências deu um brado de independência, coisa que toda mulher deve fazer. Nunca se esqueçam que a consciência dos nossos direitos, produz liberdade.  O enrijecimento de leis também contribuiu muito. As mulheres além de tudo, viviam sob o silêncio que as amordaçavam. Contudo, elas nunca deixaram de lutarrem e jamais esmoreceram e por conta da bravura se notabilizaram. A mulher ganhou mercado passando a assumir postos de trabalho que jamais imaginara ocupar em outros tempos. Sem dúvida, a imersão feita pela mulher no campo jurídico, político, econômico e social, bem como em todas as áreas repercutiu em um imenso progresso para a humanidade. No entanto, muito falta a ser feito. 

  Os movimentos feministas originados entre os séculos XIX, XX e que perduram até os tempos atuais foram e são elementares para que as mudanças ocorram de modo efetivo.  Não há como deixar de citar, aqui, o protagonismo histórico da guerreira e que veio a tornar-se uma grande mártir: Joana D’arc. Uma grande revolucionária francesa que a despeito da cultura da época, lutou por seus ideias até o fim. Um grande exemplo de coragem e bravura, características da mulher e símbolos da  revolução feminista. Um ato que deixa muitos homens aquém do potencial que a mesma possuí através de seu imenso destemor.  Já estritamente dentro do campo da luta por igualdade, temos a ativista política, feminista, intelectual e filósofa francesa: Simone de Beauvoir, bem como a  brasileira e nordestina: Nísia Floresta que foi professora e escritora, dentre várias outras mulheres que defenderam os movimentos feministas mundo afora.  Nossa história é marcada por contradições e quebrar cada uma delas não foi e não é algo fácil, mas aos poucos com muita obstinação e garra as mulheres têm mostrado a que vieram. Os movimentos feministas fizeram com que as mulheres ganhassem espaço, destaque, dignidade e com o passar dos anos a igualdade de direitos. Lógico que ainda falta muito a ser discutido, mas sem titubear as mulheres conquistaram espaços jamais imaginados na história da humanidade. Constatar que esta perspectiva era algo tão vivo há séculos atrás, projeta-me a imaginar o quanto era grande o retrocesso no qual a humanidade estava inserida. Não dava para discutir e muito menos falar em avanço com uma sociedade que era marcada pelo mais absoluto e absurdo contexto de desigualdade entre homens e mulheres. A grande questão é que a hipocrisia e as contradições, infelizmente, sempre fizeram parte da história. Tocar em um assunto que caminhasse na contramão do que era ditado pelo sistema vigente, através de convenções ou padrões de comportamentos era um verdadeiro atentado. Com base no exposto, reflito sobre diversas questões dentre as quais a que muitos sequer dão valor como o caso de mulheres sozinhas  que criam seus filhos, o que em outros tempos era visto com preconceito por moralistas da época. Atualmente, a mulher é vista pela sociedade como uma guerreira que, inclusive, em muitos casos, sem ter o apoio do marido vai à luta e não deixa faltar nada ao filho. Um verdadeiro exemplo. O tema em pauta é bem emblemático e ainda há muito, a ser debatido, porém creio que temos aqui, uma forte base, para o aprofundamento de outras questões de relevância. Enfim, mulheres que são mãe e pai ao mesmo tempo, mulheres que estudam, cuidam da casa, que batalham no campo político, que se esmeram na carreira jurídica desde o serviço mais simples até a atividade de juíza, mulheres que são médicas, mulheres escritoras, professoras, motoristas, atendentes, seguranças, dentre diversas outras atividades e que, sobretudo, amam e possuem a incrível dádiva divina de gerar e de dar a luz a um ser.

 Com base em todo este exemplo de resiliência e superação deixo aqui, o meu incentivo ao ativismo feminista desde que, este caminhe na via do bom senso e de acordo com a ordenamento democrático. Que os movimentos feministas nunca vá para o campo do radicalismo, pois nada que extrapola os limites e entra em uma linha extremista é bom. O equilíbrio é tudo e só este pode conduzir-nos a bons resultados. Que as lutas e a bravura nunca tire a leveza, doçura e a sabedoria de uma mulher virtuosa.  Que as batalhas sejam por igualdade de direitos como o são e nunca tornem as mulheres em um ser intolerante, bruto, ou seja, que a essência característica da beleza feminina seja sempre mantida. Conclusão: a bem da verdade, o dia das mulheres são todos os dias, mas as datas comemorativas servem para que sempre venhamos refletir. Minha mais sincera homenagem a todas as mulheres do Brasil e do mundo! 



João Luciano Silva da Costa.




1 de março de 2018

A realidade de quem vive nas ruas

    
 Somente quem tem senso humanitário ou vivenciou a experiência de ter estado em condição de rua possuí sensibilidade, capaz de descrever o quanto é doloroso, desumano e humilhante a vida de quem mora nas ruas, ou melhor, de quem não tem vida! Ao sair em campo, o que vemos é o sofrimento das pessoas. Algo terrível, pois deparamo-nos com histórias de vidas incríveis e marcadas por acontecimentos trágicos que vão desde traumas a uma vida de humilhações. Trata-se de um fato lamentável, no entanto, que precisa ser retratado como é. Muitas informações são passadas com demagogia. Ao analisar par e passo de cada situação, percebemos que há pessoas com históricos tristes e outras com históricos marcados por escolhas que a projetaram para tal realidade, como os dependentes químicos que em boa parte dos casos, são deixados pela família, que se vê acuada e saturada com a situação. Com isto a mesma, sem generalizar acaba deixando o dependente seguir a sua vida. Por outro lado temos os usuários de drogas que em sua grande parte se enveredam para o submundo das drogas e perdem suas vidas por conta de uma infeliz escolha e por aí vai a extensa lista de casos que motivam a ida de muitos para a rua. Em meio a todas estas questões há casos e casos e não cabe a quem quer que seja fazer julgamento. Assistam ao vídeo abaixo do Programa: “Conexão Repórter” do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo renomado jornalista: Roberto Cabrini:



   A situação de quem vive nas ruas é crítica. Sei que existem abrigos da prefeitura voltados para atender a estes casos. No entanto, não possuem o mínimo de segurança. Com isto muitos moradores de rua preferem ficar nas condições em que estão. Lógico que há também os casos de pessoas que optam por viver nas ruas por conta da acomodação gerada pelo recebimento de esmolas.  As pessoas precisam ter oportunidades de trabalho e serem incentivadas a trabalhar.  No entanto, as autoridades precisam olhar para esta realidade como um todo. Trata-se de uma questão de utilidade pública preservar  o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana defendido no artigo 1° inciso III da Constituição Federal. O fato é que esta calamidade atinge desde as pessoas acomodadas até famílias inteiras que por não ter como custear um aluguel, seja por desemprego, dentre outras situações acabam por ficar sem saída e buscam embaixo das marquises um lugar no qual possam se abrigar. Seres humanos que ficam sujeitos à fome, frio, sem um colchão, sem um cobertor, e sobretudo do apoio afetivo de alguém que os ouça e oriente. Existem até pessoas que possuem algum estudo, mas que por circunstâncias da vida foram parar em tais condições. Moradores de rua são julgados, humilhados e ultrajados na sua dignidade através do nojo dos que pensam e agem como se fossem melhores que o seu próximo. Indivíduos destituídos de humanidade.  Muitos se esquecem de que o mundo é como uma caixinha de surpresas e que todos, nós, indistintamente estamos sujeitos a parar em tal realidade. Basta à vida dar as suas voltas. Felizmente estas voltas ocorrem. Caros leitores, a arrogância com que muitos agem é algo que supera as barreiras da mais absoluta ignorância! Na minha concepção, tal pessoa imagina-se como o quê? Um Deus? Acima do bem e do mal. Oh, que imensa boçalidade. Todos deveriam refletir sobre o banho antes de olhar o seu próximo com indiferença e nojo. Digo isto por um simples fato: Se todos nós, seres humanos, não tomamos banho, ficamos com mau cheiro. Escrevo há anos sobre questões sociais e suas nuances, dentre diversas outras temáticas e não poderia furtar-me de utilizar de minha sincera opinião acerca de atitudes que a meu ver, são absurdas. Penso que, amar o nosso próximo é um mandamento cristão e uma atitude fundamental. A partir desta exposição sugiro que todos façam uma profunda autoanálise e uma imersão para dentro de si mesmo. Desta feita procurem rever conceitos e os que já praticam o bem continue a fazê-lo e, já os que se negam a prestar solidariedade reflitam sobre o dia de amanhã, pois o amanhã é incerto!

  Fica a minha sudação a todos e o meu clamor de que às autoridades públicas olhem pelos casos de pessoas que estão em condição de rua e perderam a conexão com a realidade. O governo possuí unidades CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), unidades na qual, a pessoa pode ficar internada e  receber atendimento específico o que é basilar em casos como este. Agora peço encarecidamente as autoridades que coloquem seguranças nos abrigos e deem condições para que as pessoas vivam  e se restabeleçam dignamente.  Excelente dia a todos!!



João Luciano Silva da Costa.