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16 de abril de 2017

A Páscoa e a sua verdadeira essência

  
  A imagem em tela mostra a bíblia em pergaminho como era na época de Cristo. Não estou e jamais quero aqui, estabelecer uma divisão entre religiões, mas sim ilustrar os mandamentos cristãos, haja vista que, trata-se da palavra de Deus que é a pedra angular. A base de tudo. Isto posto, Infelizmente á Páscoa, assim como outras datas importantes, tornou-se um meio para se promover o consumo desenfreado e desnecessário. Com isto o foco no verdadeiro sentido da Páscoa, que é a celebração da ressurreição de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo fica desviado e, portanto, o que é tão sagrado é deixado para segundo plano. Fato inadmissível. Costumeiramente, muitos presenteiam familiares e amigos com chocolates. Não tenho nada contra em absoluto, desde que, o principal seja celebrado que é a ressurreição de Cristo. O que me impressiona é ver, que todos os anos a ritualística é a mesma, sem que haja no mínimo um questionamento da existência e da importância da comemoração em pauta. Assistam ao vídeo abaixo, aonde falo um pouco mais a acerca do assunto:



  Não estou aqui, para defender este ou aquele credo religioso, mas sim para incitar as pessoas a pensarem, raciocinarem sobre o sentido das coisas. A Páscoa é um momento para profunda reflexão, adoração a Deus, respeito não a doutrinas de homens, mas sim ao que reza a palavra de Deus no que refere-se aos mandamentos, pois observo que atitudes que dizem respeito ao amor têm ficado mais escassas e a semana santa por mais sagrada que seja não deixa infelizmente de figurar dentre datas que deixaram de serem comemoradas como se deveria. Na bíblia em Mateus:capítulo 22, verso 37 está o primeiro mandamento: "Amarás ao Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a sua alma e com todo o teu entendimento". Já no verso seguinte, 39, o segundo mandamento: Amarás teu próximo como a ti mesmo. A partir desta base cabe a cada um fazer uma autoanálise e perceber se tem sido capaz de exercer este amor a Deus e ao próximo de maneira incondicional. Sem querer nada em troca, pois esta sim é a essência do amor verdadeiro e a essência da Páscoa. No passado o que se estava em questão transcendia a meros rituais de adoração e a compra de presentes. A semana de páscoa era tratada com o devido respeito e as pessoas tinham um formalismo em razão do entendimento que possuíam sobre a data. Atualmente é algo raro haver isso. O respeito, e não falo aqui de uma convenção estabelecida, mas de um amor genuíno era intrínseco as pessoas. Com o advento da internet, o avanço do capitalismo e o desamor boa parte da humanidade perdeu a conexão com os verdadeiros valores da vida. Não falo de padrões, convenções e nada ligado a regras pré estabelecidas, mas sim de um tempo em que se vivia de verdade, pois havia sentimento e não frieza. 

   Enfim, a conclusão que tenho é a de que o esfriamento tem se proliferado e aumentado na sua intensidade. Como consequência temos tido cada vez mais desamor e indiferença no seio da humanidade. Não adentrarei a questões mais específicas por uma razão óbvia, a ideia em pauta é falar do amor e levá-lo e não gerar uma polêmica desnecessária e improdutiva. Reflitam! Desejo uma feliz Páscoa a todos que acompanham o meu trabalho no Brasil e no mundo!!!


João Luciano Silva da Costa.



7 de abril de 2017

A crise econômica e o aumento da miséria

   

 Diante da caótica realidade econômica e de poucas perspectivas precisamos ter enraizado dentro de nós, a chama da fé em Deus, independente de seguimento religioso, para seguirmos resilientes, com foco e determinação. Infelizmente, trata-se de uma circunstância cuja a qual milhões de pessoas do Brasil e do mundo estão vivenciando. Lamento quando vejo pessoas padecendo sem ter o básico, pois ter o mínimo é um direito essencial a que todos devem ter acesso. Aliás, a própria Constituição Federal Brasileira estabelece isso.

   A grande questão é que infelizmente muitos ainda vivem a margem do que a lei estabelece por falta de conhecimento, falta de um sistema judiciário célere, ausência do poder público e da cobrança do próprio cidadão. Até quando continuaremos a ver este quadro de absoluta miséria e abandono? Até quando só pobres ajudaram outros pobres com o pouquíssimo que possuem? Quando uma parte do seguimento mais abastado da sociedade vai acordar para compreender o quanto é importante ajudar e daí se engajar para promover projetos sociais? Sem generalizar, poucos são os que possuem um bom poder aquisitivo e contribuem. Não digo que as pessoas tenham que dar nada a alguém. Pelo contrário. Na minha concepção, podemos dar instrumentos e isto sim é o certo a ser feito para que cada pessoa construa o seu futuro. A ideia é esta. Ah, caros leitores, é uma lastima analisar todo o contexto e ver tantas injustiças. Tudo torna-se ainda pior ao perceber que se cada um fizesse um pouquinho que fosse não viveríamos em um mundo tão desigual. Que Deus, independente de credo religioso possa tocar em cada coração e reverter está situação. Sei também que, muitos justificam suas frustrações em Deus, no passado não muito feliz que tiveram, falta disto ou daquilo, porém somente quando puxamos para nós a responsabilidade passamos da condição de meros coadjuvantes para figurarmos na lista dos que passam pela vida e fazem história e deixam um legado.  Infelizmente a miséria tornou-se algo crônico e é tratada de maneira banalizada por boa parte dos governantes brasileiros e em alguns países no mundo. Há uma carência de políticas públicas para criar meios a fim de que o menos favorecido tenha trabalho, qualificação e adquira dignidade de vida. Claro que, adentrando a questões isoladas observaremos pessoas que preferem viver nas ruas, recebendo esmolas a ter que trabalhar. Neste último caso trata-se de acomodação. Contudo, ao olhar para o Brasil de um modo geral, é inaceitável que vivamos em um país tão vasto em riquezas naturais e vejamos tantos contrastes socioeconômicos. Defendo a criação de projetos sociais que beneficiem as pessoas mais carentes dentre as quais, um que era encabeçado todos os anos pelo saudoso sociólogo Herbet de Souza, mas conhecido como Betinho, o projeto: "Natal sem fome". O intuito é dar ao povo de um modo geral, dignidade. Dignidade é a palavra de ordem para dar a todos e não somente a alguns o devido sentimento de importância e independência através do trabalho. No entanto, falar do tema em pauta gera em mim indignação, haja vista, o quadro de absoluta corrupção no qual o Brasil se encontra, e, se não bastasse ainda temos que lidar com uma realidade marcada pelo desperdício de comida e de uma distribuição de riqueza absolutamente desigual. Isso é injusto demais. 

Espero que a educação de que tanto almejo para o nosso Brasil e todos no mundo libertem muitas pessoas da alienação do saber, e que com isso possamos trilhar rumo a um país mais justo e igualitário. Sei que esta linha de pensamento pode parecer utópica, mas é plenamente possível através da reformulação de ideias e de uma visão humanística. Que as pessoas que possuem uma vida abastada ajudem os que menos possuem, pois a meu ver, ajudar o próximo a dar os primeiros passos é ajudar a si mesmo, uma vez que, a vida dar voltas.  Reflitam e tenham um excelente dia! 



João Luciano Silva da Costa.