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25 de abril de 2014

A Vida dos Moradores de Rua


 Para milhões de pessoas, uma realidade inimaginável, já para os que vivem a realidade de não terem um teto, aonde abrigarem-se, ou para quem teve a dura experiência de viver por alguns dias, trata-se de uma sensação terrível.

  Na vida, cada qual vive um desafio diferente, mas alguns, são tão marcantes e por vezes tão  dolorosos, que passam a serem grandes divisores de águas, para que o ser humano se reposicione em relação a vida e as pessoas. Contudo, se não bastasse as indiferença, fome, frio, perigos e solidão sofridas, muitas vezes indescritíveis muitos dos que vivenciaram ainda passam por este quadro de miserabilidade são levados a reflexão. Ao fazê-la abre-se espaço para que estas pessoas, analisem diversos aspectos da vida como: amizade, modo de enxergar a vida, dentre outros, fazendo com que o abordado até aqui, entre em conflito com a essência da palavra solidariedade, ou seja, é paradoxal imaginar que de todos que você supunha, que fossem seu amigos, só lhes tenha restado uma ou duais pessoas, o que na minha concepção, eleva estas a categoria de jóias raras,  que aparecem em nossas vidas, independente do contexto e honram de fato o que dizem ser: amigos. Isto chama-se lealdade. Pense sempre que o relevante não é os que o deixam ao longo da caminhada, mas sim os que aparecem como anjos enviados por Deus, independente de religião, para o ampararem. 

  A vida de quem sobrevive dormindo ao relento pelos chãos das ruas, em bancos de praça, sob marquises, debaixo de pontes, e enfim perambulando em condições desumanas. Isto é deplorável e nos propõe a uma profunda reflexão. Sei que existem os casos dos que optam por ficarem nas ruas, porém não falo destes, mas sim dos que não possuem sequer uma opção de refúgio. Digo a todos que estejam em algum lugar do mundo vivenciando está situação de que tenham força e superem todos os seus obstáculos, pois por mais remota que seja, sempre há uma luz no fim do túnel. Por outro lado não se deixem envenenarem-se pelo sentimento de ódio e  rancor em relação aos que porventura o tenham deixado. Os perdoe. A vida é curta de mais para que nutramos em nossos corações sentimentos maléficos.Segue em tela, a imagem de um morador de rua, para ilustrar o assunto em pauta. Que o amor o o espírito humanístico possam ocuparem  todos os corações. Tenham um ótimo dia.


João Costa.


17 de abril de 2014

Sistema de Habitação Brasileiro


 
 Não posso sequer, conceber a idéia de que temos no brasil um sistema de habitação, pois nunca o vimos efetivamente funcionar, senão ao contrário do que vemos hoje, teríamos um país com condições de moradia dignas para todos e não a continuidade do processo de favelização que é um problema crônico.
   
 Todo o processo de avanço da  favelização a rigor, ocorre e continua ocorrendo dentro do contexto brasileiro, sem dúvida alguma por conta da falta de um projeto habitacional eficiente, bem estruturado e de uma organização do espaço físico condizente com a realidade. Com isso torna-se nítido o porque do crescimento desordenado e a consequente precariedade de vida das pessoas desprovidas de assistência pública. É lastimável olhar e perceber  que os problemas não são de agora, mas provenientes, de uma falta vergonhosa, de planejamento no âmbito governamental, seja na esfera municipal, estadual e federal, o que causa-me imensa insatisfação, pois isto, nos mostra que os governantes que passaram e estão no poder quase nada,  ou melhor dizendo nada fizeram para transformar está o que vemos. Contudo, se investe contraditoriamente em obras faraônicas para atender o atletismo, como a Copa do mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2015. Diga-se de passagem, muito mal, pois as  obras encontram-se em atraso e com intervenção constante do comitê organizador dos referidos eventos. Não sou contra a nada relativo ao esporte, desde que, seja pensada, sobretudo, o povo sofrido e subjugado a está fatídica situação seja atendido de maneira digna. As ocupações ilegais,  na minha concepção, geram  revolta no povo, pois é uma ,explosão de insatisfação de pessoas que há anos esperam por justiça social, muito embora isto não justifique nenhuma atitude ilegal.

  Sob o ponto de vista econômico, os políticos não podem valerem-se de argumentos controversos, tais como o de que não possuem recursos suficientes para os investimentos necessários para habitação, ou simplesmente calarem-se, pois acompanho que dia após dia, os recursos oriundos do pagamento de nossos impostos, são repassados e aplicados em projetos que não possuem sequer 1/3 (um terço) da importância existente em outras áreas, como  em moradia digna para o povo, educação de qualidade, dentre outros, ou seja, a conclusão que tenho é a de que muita, mais muita coisa precisa ser feita. Tudo isto, começará a mudar de fato a partir do momento em que um seguimento da sociedade, deixar de ser massa de manobra na mão de políticos corruptos que não respeitam sequer a constituição federal, que estabelece no artigo: 1° inciso III, o princípio da dignidade da pessoa humana. Reflexão é a palavra chave, para que todos  nós vislumbremos um mundo melhor. Enquanto não houver isto, continuaremos convivendo com está realidade cruel e desigual,  tornando-se cada vez mais complexa. Segue em tela, a imagem de como é a precariedade da organização e as condições das comunidades brasileiras, mas conhecidas como favelas, o que é ocultado dos estrangeiros, quando estes, visitam o nosso país. Os políticos, sem generalizar, definitivamente precisam darem um basta, em tanta hipocrisia e falta de atitude. O Brasil precisa ser mostrado como ele é. Um país não pode ter vergonha de mostrar suas mazelas. A maior vergonha tem que ficar estampada no rosto dos corruptos que em nada contribuem para a mudança da presente situação, e que infestam a política nacional. Tenham um ótimo dia.



João Costa.



11 de abril de 2014

As Ocupações Ilegais e o Sistema Habitacional


 Com o começo da ocupação do prédio de propriedade da empresa privada: "OI de Telefonia", desde de o dia, 31/03/2014, no bairro da Piedade, subúrbio da cidade do Rio de Janeiro, dá para ver o retrato lamentável e cruel da realidade social  na qual o povo encontra-se inserido. Fica claro a gravidade precária de um sistema habitacional deficitário e a falta de reordenamento do espaço público, no que tange ao processo de ocupação, o que historicamente dá para entender o porque do surgimento das favelas no Brasil.

   Vivemos um impasse, pois de fato a sociedade é injustiçada, mas  por um outro lado por não ter cultura, o que venho falando a tempos aqui, a mesma se vê a deriva. O desespero e a falta de cultura não justificam e isentam de maneira nenhuma este seguimento da população, porém há que se ter, uma política pública voltada para atender com igualdade a todos que padecem, por não terem para onde irem com seus familiares. Defendo o povo ordeiro e não os que se valem da situação discorrida aqui, ou qualquer outra, para cometerem atos de vandalismos através de depredações feitas ao patrimônio público e privado, ataque com pedras a policiais, o que constituí crime de desrespeito a autoridade pública, no exercício de sua atividade, bem como uma série de outros fatores. Ou seja, via de regra, vivemos em um estado repleto de contradições. Ao analisar este contexto, a concepção que tenho é a seguinte: por um lado persiste a ausência do estado e por outro uma violência exacerbada cometida contra os invasores pelo estado. Contudo, temos os invasores, que além de agirem criminosamente ao tomarem  posse de um bem, que não lhe é de direito. Quero ser justo com ambas as partes, agindo com parcimônia e imparcialidade.

 Conclusão: Hoje, dia, 11/04/2014, o referido prédio foi desocupado. Espero que os governantes não hajam com cinismo e esquivem-se dos motivos causadores deste problema, que são de responsabilidade da esfera pública, bem como desde já, conclamo a todo o povo brasileiro, para ao se mobilizem o façam de forma ordeira e pacifica, respeitando a Constituição Federal e as leis vigentes, pois do contrário permaneceremos convivendo com está barbárie. Fico muito triste ao ver está situação, os confrontos, os feridos e enfim a catástrofe gerada. O povo merece respeito. As condições sub-humanas, nas quais estas pessoas, desprovidas de assistência estavam sobrevivendo e sobrevivem é deplorável e portanto inaceitável. Isto fere a Constituição Federal, assim como os Direitos Humanos. O Brasil precisa ser passado a limpo.Segue em tela a imagem do prédio ocupado. Reflitam e tenham um ótimo dia.


João Costa.



4 de abril de 2014

A Redução da Maioridade Penal


 A cada dia a crescente participação de jovens, em crimes que vão, desde furtos a morte fria e premeditada de pessoas, tornaram-se além de praticas comuns, crimes banalizados. Discuti-se muito sobre a diminuição da maioridade penal, que atualmente no Brasil está em 18 anos.

 Penso que, não está na redução de idade para o cumprimento de penas criminais, a solução para o caos no qual o Brasil encontra-se atualmente. A questão é muito mais abrangente e complexa. Não adentrarei com profundidade a alguns detalhes, mas dentre os quais se faz necessário discorrer sobre a importância da implementação de: políticas públicas, voltadas para uma educação de qualidade, sólida estrutura familiar, reformulação de valores que são propostos pela mídia, através de modelos pre-estabelecidos, que invadem os lares, com informações nada construtivas o que intensifica a cultura da informação sem conteúdo, propagando assim a falta de cultura e, por aí segue uma série de assuntos que merecem relevância, no trato de uma situação tão delicada como a que está sendo tratada no tema em pauta. Não adianta diminuir a maioridade penal, se a cada ano os criminosos são mais jovens, jovens estes, que carecem de uma educação de qualidade, como bem propunha a época os grandes expoentes: Darcy Riabeiro, Anísio Teixeira e Paulo Freire. Somente com está perspectiva vislumbraremos um futuro onde adolescentes estarão nas escolas e a sociedade não precisará mais, padecer as agruras de um país com jovens tão violentos. As famílias precisam acordarem para está questão, assim como o poder público para a reestruturação da educação.
  
 Obviamente, que tudo isto traz a baila a pertinência da revisão do estatuto da criança e do adolescente, que é regido pela lei federal nº 8.069 de 13, de Julio de 1990, para que a referida lei possa ser mais rígida, porém não está na redução de idade, o banimento das mazelas existentes no Brasil. Trata-se na minha concepção jurídica, da necessidade clara de que se reforme parte ou todo o referido estatuto, pois não é possível que em pleno século XXI, ainda convivamos a merce de leis tão obsoletas e que não acompanhem a realidade atual. Já com relação ao aspecto familiar, penso que, como bem ilustra a imagem em tela, precisamos de uma humanidade onde se reviva a pratica da reunião em família e não uma total desagregação, muitas vezes gerada pela tecnologia, por meio de celulares altamente inteligentes, redes sociais, dentre outros. As pessoas com isto, mal se olham, se falam e vivem dentro de um contexto de plena individualidade social. Isto precisa ser revisto urgentemente. Não tenho em absoluto, nada contra os recursos tecnológicos inseridos, porém é necessário muita ponderação, na utilização dos mesmos. Reflitam e tenham um ótimo dia.


João Costa.